Presidente do PT, Edinho Silva estava presente no ato, ao lado de movimentos sociais
O Palácio do Planalto recebeu na tarde desta quarta-feira (1) representantes de movimentos e organizações sociais e populares, que entregaram ao presidente Lula o resultado parcial do Plebiscito Popular 2025. O presidente nacional do PT, Edinho Silva, estava presente no ato.A consulta já conta com 1,5 milhão de assinaturas em defesa da isenção do fim da escala 6 x 1, além da isenção do Imposto de Renda até R$ 5 mil e taxação dos super-ricos. As duas últimas demandas foram aprovadas por unanimidade na Câmara dos Deputados no mesmo dia.
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Justiça tributária no centro
Ao receber o cartaz com a contagem simbólica dos votos, Lula elogiou a iniciativa. “Este plebiscito que vocês estão me entregando hoje é extremamente novo para a luta social desse país. É muito importante, é um processo de conscientização, sobretudo numa época política em que a democracia está correndo risco. Em que o extremismo conservador tem crescido em várias partes do mundo”.
Em suas redes sociais, o presidente reforçou que se trata de “uma importante iniciativa em defesa dos direitos dos trabalhadores, que já reuniu mais de 1,5 milhão de assinaturas em todo o país.”
A coleta de votos ocorreu em urnas físicas espalhadas por locais públicos e sedes de organizações, além de votação online, permitindo ampla participação. Segundo Igor Felippe, coordenador da Comissão, “o plebiscito popular é uma metodologia de trabalho com a população. Você coloca uma pergunta e a partir disso, você abre um diálogo no sentido de politizar, de organizar e de construir uma consciência na sociedade em relação à necessidade dessas medidas”.
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Edinho: participação popular é decisiva
Pela manhã, Edinho e o deputado Lindbergh Farias, líder do PT na Câmara, entregaram as assinaturas ao presidente da Câmara, Hugo Motta. Para Edinho, o plebiscito mostra a importância da mobilização. “Não é apenas um sonho de conquistar uma coisa a mais para o povo trabalhador. Mas é fazer com que a conquista seja resultado da participação da população, para ela saber o que está em jogo.”
“As assinaturas coletadas e as manifestações de setembro mostraram que os brasileiros e brasileiras sabem o que está em jogo: reduzir as desigualdades sociais; fazer justiça tributária e garantir dignidade para o trabalhador.”
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Pressão popular
O encontro coincidiu com o início da votação da ampliação da faixa de isenção na Câmara e ocorreu um dia após a marcha nacional de mulheres contra a escala 6 x 1. Movimentos populares reforçaram que o plebiscito é uma tradição do campo progressista e um instrumento de participação democrática.
O Plebiscito Popular segue aberto até o dia 12 de outubro, para reunir mais apoiadores em torno de medidas que unem justiça tributária, dignidade no trabalho e combate às desigualdades.
Da Redação




